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Assim como Sigmund Freud e outros conterrâneos estudiosos da psique (psique = alma) humana, Carl Gustav Jung, em sua instigante investigação das profundezas do inconsciente, cita, em alguns dos seus célebres aforismos: “Em nós há vários Eus” e “O que rejeitas, te subordina. O que aceitas, te transforma”.
Tais reflexões fazem uma alusão aos conteúdos psíquicos inerentes à nossa natureza que, por uma aparente conveniência, são reprimidos e rejeitados, visando a autopreservação, respeito a valores ético-sociais, aceitação, inclusão, pertencimento e um sem fim de outros aspectos e motivadores que se “enquadrem” àquilo que cada um entende por “este sou eu” e “este, não sou eu” ou isto é o “certo”, já aquilo é “errado”. A surpresa, e os efeitos de negligenciarmos tudo o que faz parte de nós, a totalidade, a soma de todas as possibilidades, a onipresença da divindade em nós ou simplesmente, o Self, na linguagem da Psicologia Analítica, se manifestam quando você, após uma ação, movido pelas suas emoções, pensa e diz para si mesmo: ” Onde eu estava com a cabeça!?” ou “Nem parecia que era eu!” ou “Eu nunca faria isso se….”. Bem, o único caminho para fazer a autogestão, liderar a si mesmo e, portanto, dominar suas emoções para assumir as rédeas da sua vida com maestria, é através de um corajoso (coragem=agir com o coração) diálogo com “aquele”, em você, que você não reconhece, um ser de infinitas potencialidades e, também, fragilidades.
A forma mais efetiva de encontrar essa plenitude e bem-estar é através de uma atitude corajosa e do diálogo consigo mesmo, seja na “vida profissional” ou “pessoal” que, de fato, é uma só, simplesmente porque você é único!

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