- 24 de abril de 2023
- Autoconhecimento
A RELAÇÃO PACIENTE-TERAPEUTA E A VIDA QUE QUEREMOS TER…
A terapia é um processo de autoconhecimento por ampliar a sua zona de conforto quando você começa a reconhecer aquilo que faz parte de você, e rejeita, talvez por não aceitar, acreditar e perceber que é da sua natureza, assim como acontece com qualquer outro ser humano. A relação de confiança com o seu terapeuta é fundamental para o seu bem-estar, uma vez que na terapia vêm à tona a compreensão dos “porquês” e “para quês” você pensa, sente e age de determinadas maneiras. Essa conexão permanente com o seu terapeuta te dá total segurança para que vocês, juntos, caminhem lado a lado rumo à grande meta do processo analítico: torná-lo terapeuta de si mesmo!
Nos relacionamos com imagens construídas nas nossas mentes baseadas em referências pessoais, ou seja, com aquilo que captamos e percebemos através dos órgãos dos sentidos, que é verdadeiro porém parcial. Dessa forma, o que você “der” para o seu cérebro, passa a ser realidade, literalmente incorporada através de processos associativos, emocionais, neuroquímicos e comportamentais. Sabemos bem que pensar em situações estressantes, que ainda não aconteceram, alteram nossa pulsação, respiração e até a percepção da realidade.
“Todo sofrimento e dor que você ainda não sentiu, pode ser evitado”.
Yoga Sutras de Patãjali
Assim, mente e corpo fazem parte de um mesmo sistema, ou seja, o que você pensa afeta o que sente e vice-versa. A dinâmica mente-corpo-mente acaba sendo refletida nos seus comportamentos e na sua linguagem que, por sua vez, vão gerar uma resposta das pessoas com quem você se relaciona e, portanto, do mundo que te cerca!
De o a 100%, quanto que você quer assumir a responsabilidade pela a vida que você quer para você?
“Até você se tornar consciente, o inconsciente irá dirigir sua vida e você vai chamá-lo de destino”.
Carl Gustav Jung
- 11 de março de 2021
- Desenvolvimento Humano
A PSICOLOGIA ANALÍTICA DE JUNG: O PAPEL DO EGO NO PROCESSO DE AUTOCONHECIMENTO
Na psicologia analítica de Carl Gustav Jung o “Ego” faz parte da estrutura da psique e tem o importante papel de gestor da consciência. Através do Ego nos adaptamos às várias “realidades”, internas e externas. O Ego, portanto, tem um papel fundamental para nosso processo de desenvolvimento e evolução. O cuidado é atentar para que o Ego não se “infle” por nos identificarmos demasiadamente com papeis sustentados pela “autoimagem ideal” e pelas nossas “Personas” ou “Máscaras Sociais”, fundamentais para nosso processo de adaptação. Nossa natureza, ou totalidade, o “Self”, segundo a Psicologia Analítica de Jung, é composto daquilo que queremos e acreditamos “ser”, do que herdamos de forma ancestral, os “Arquétipos”, como a ideia de pai, mãe, herói e divindade, por exemplo, e de tudo mais que não “orna” com a autoimagem desejada e personas, que repudiamos e rejeitamos em nós mesmos, a “Sombra”. O processo analítico requer coragem – de “agir com o coração” – e abertura, para que, ao ampliarmos nossa autoconsciência, possamos reconhecer e dominar nossos aspectos inconscientes que mais abominamos, e reprimimos, em nós mesmos e, também, nos surpreender com as potencialidades que não acreditamos fazerem parte da nossa natureza. Pensamentos do tipo “Onde eu estava com a cabeça?” ou “Nem parecia que era eu!”, por exemplo, começam a se tornar menos frequentes e o livre arbítrio se amplia para caminharmos virtuosamente rumo a autorrealização. O “Vigiai e Orai” é fundamental no processo de autoconhecimento!
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